Porque comprar um Motorola One?

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Buscando ser a mais diferentona em termos de smartphones a Motorola mais uma vez trouxe uma nova versão do Motorola.

Leia tudo e vai entender se compensa o Motorola One ficha técnica.

Sai câmera noturna e entra uma câmera Action.

Será que ela faz diferença? Será que realmente vale a pena pra você?

É o que vamos compartilhar hoje e vai descobrir nessa análise completa do aparelho celular. E claro, se você curtir esse smartphone e quiser levar um para casa realmente compensa.

Para ter certeza se você está pagando o melhor preço em um bom smartphone fizemos esse review. E bora para a análise.

A empresa Motorola para a linha One tentou mais uma vez ser diferente e trazer algo diferente. O One Action pode esperar sim, pois cumpri com o que foi desenhado.

Começando na parte externa ele continua seguindo a mesma proporção 21:9. É a mesma proporção que no One. Essa parte é chamada por muitos de proporção cinematográfica que deixa o celular com um modelo bem alongado e algumas pegadas diferentes.

Quais as vantagens do Motorola One?

Olha aí o diferente já aparecendo. Ele é tão alto quanto os maiores celulares, só que a largura é a mesma do pixel 3A, o menorzinho da linha. Surpreendentemente eu até gostei da pegada, então ela dá uma firmeza que é necessária para filmar com a câmera Action.

Dá para envolver o celular inteiro com uma única mãozada e fazer as gravações somente não indico, use o seu celular perto da água e nessa nem pense em fazer nada com Action em qualquer tipo de chuva, piscina ou praia.

A construção desse aparelho é semelhante a mesma do One Vision e tem a pintura muito parecida.

Debaixo do celular você encontra saída de som que infelizmente é mono algo que eu não esperava, ver mais depois do G7 Plus que já é estéreo e mais barato. Pelo menos ainda temos a entrada P2 para fone de ouvido que fica na parte de cima do aparelho.

Partindo para frente a câmera de selfie fica localizada no canto esquerdo em torno de um furo bem similar, ao encontrado no S10e só que tem um contorno bem mais largo. Na verdade, todas as bordas são bem mais grossas do que as encontradas nos celulares de hoje em dia, que almejam pela frente de 100% de tela.

Isso se deve provavelmente porque o painel é LCD e a luz poderia vazar se fosse algo fino igual o aparelho da Samsung. Pequenos vazamentos ainda ocorrem mesmo assim nas bordas e principalmente, no buraco que serve para câmera de selfie, mas não é nada que incomode no dia-a-dia.

Ah, e falando de tela mesmo espremida ela alcança 6.3″ e é de resolução FullHd. Ela ficou muito bonita e dá para aproveitar qualquer tipo de conteúdo, desde que você não se importe muito com essa forma estranha dele que não funciona, tão bem para conteúdo que não é naquela proporção cinematográfica.

Felizmente ainda temos uma taxa de brilho que faz sentido para intermediários e que torna possível usar esse aparelho, bem diferente do primeiro Moto One que era bem fraquinho nesse quesito.

No hardware as semelhanças com seus irmãos são ainda maiores.

Quem alimenta os dois é o Exynos 9609 com os mesmos 128GB de memória e 4GB de RAM. Graças ao sistema bem leve da Motorola com Android limpo ele acaba sendo equivalente ao Galaxy.

De qualquer forma o Action é até que poderoso para um intermediário conseguindo prover uma boa experiência nos mais diversos jogos. A única questão aqui mesmo é a tela que não se adapta tão bem a maioria dos títulos da Play Store, gerando uma faixa preta bem grande na região do furo.

Para dar alguns exemplos, o Asphalt 9 preencheu todo o espaço disponível já o Free Fire, ficou com uma faixa que me incomoda e mesmo assim as bordas de baixo ainda esconderam parcialmente algumas opções do menu.

O jogo foi feito por 16:9, aí eles adaptam para 18:9 e nessa precisa de mais um pouco para 21:9, o que realmente é complicado para o desenvolvedor. Pode ser que no futuro os jogos ou até mesmo a Motorola, realize alterações de software para melhorar essa experiência, mas é chato ficar nessa espera e não saber se todos os aplicativos estão disponíveis para esse tipo de tela.

A lista de semelhanças não vai parar por aí entre o Vision e o Action já que os dois possuem os mesmos 3.500 mAh de bateria que são consumidos praticamente na mesma taxa.

Para não falar que está tudo igual. O carregador da caixa do Action é um pouco menor de 10 watts, e precisa de mais tempo na tomada para encher carga de 0 a 100%.

Em software novamente é tudo a mesma coisa. A linha chama One justamente por utilizar o sistema Android One, que é uma versão enxuta e meio sem sal do Android, mas bem próxima do stock que é a experiência padrão. E daí ele é atualizado com maior velocidade e frequência por causa disso.

Vamos para as câmeras. Na frente são 12 megapixels e abertura f/2.0. No geral ele vai bem é uma boa câmera.

As cores são bem realistas e o contraste nas fotos fica ótimo sem nenhum branco estourado durante dias mais claros. Você acaba sentindo um pouco de falta do HDR nas fotos em modo retrato então nada de ter o céu azul e bonito nesse modo, mas o recorte vai ficar até que bom.

Na traseira a lente principal também tem 12 megapixels e daí ficou faltando o Quad Pixel do Vision, que junto com o software ajuda nas fotos noturnas que ninguém fica bem. Essa primeira lente é auxiliada por um sensor de profundidade para fazer o modo retrato, com a melhor definição e para mexer naqueles recortes de cor que a Motorola adora colocar.

Eu acho que no geral esse sensor principal vai bem e as fotos com o modo retrato também vão bem para quem gosta de tirar fotos. Estamos evoluindo nesse quesito principalmente quando a gente pensa em Motorola.

Só ficou atrás pela resolução mais acanhada e pela falta de um modo noturno. Ah, e pra fechar as câmeras traseiras temos claro uma Action Cam.

Mas por que apenas uma Action Cam?

Porque basicamente ela só filma, ela não tira fotos.

Ah, não é só isso, ela grava na horizontal com o celular em pé, pois é bem fora do comum, mas existe um motivo para isso. O foco do Action é como o nome sugere capturar momentos de ação, ou seja, em movimento.

Para isso você precisa estar com ele confortável na mão e em pé é a melhor pedida mesmo. Nesse quesito então temos um check, ele é confortável. O lado ruim é que a imagem fica um pouco menor, mas mesmo ela sendo menor já fica ali maior ou perto do tamanho de uma GoPro. Então usar o celular na mão dessa forma ajuda na hora que, por exemplo, andando de bike ou de patinete poderá tirar boas fotos.

O segundo quesito é estabilização e temos aí um meio check. O Action tem uma das melhores câmeras wide pelo preço, e provavelmente é a única que tem uma estabilização decente. Lembrando que não é ruim, mas ela tem um pouco mais de limitações e você vai ter que se adaptar a ela e não tanto ela se adaptar a você.

Essa lente grava os vídeos em FullHD até 60 frames por segundo necessários para as cenas de ação, mas que aumentam um pouco a trepidação, então fica atento ao usar esse modo.

Sobre o lance de fotos e resolução não dá para dizer que ela não tira a foto de jeito nenhum só que você precisa clicar, para gravar para depois aparecer um botãozinho de câmera e daí essas fotos saem com 4 megapixels, já que estamos falando de um sensor QuadPixel de 16 megapixels.

O resumo de tudo é que o Motorola One Action é um aparelho diferente e com esse smartphone, poderá ver que a Motorola está tentando achar um novo espaço para ela no mercado e se transformar na empresa, dos aparelhos intermediários superespecializados em vez de só trazer mais do mesmo.

O Vision é um aparelho para fotos noturnas e o Action é para filmar esportes sem ignorar o resto do celular.

Com pequenas reduções em construção, velocidade de carregamento e câmeras o One Action, entrega quase o mesmo com o preço menor do que o Vision.